terça-feira, 11 de março de 2014

Mãe




Palavras não seriam suficientes
Para que quando,
Numa noite de frio,
Num abraço acalmado pelo tempo,
Num tenro beijo,
Demonstrasse toda a gratidão,
Existente no fundo da alma,
Na grandiosidade do ser.
Tic... Tac...
O tempo para,
Para tudo,
O mundo para.
E mais uma vez notamos que já não há tempo,
Já não há escolhas,
Difíceis caminhos...
Separação!
O passado mostra-se fútil,
Na imensidão do futuro.
Porém nada há de ficar para trás.
O que fomos
É o que seremos.
Graças a ti!
Seria majestoso o ser de que falo?
Seria a esse que devo gratidão?
Crescemos, aprendemos, caímos...
A vida assim se fez.
Porém enganas-te
Quando pensas que já não precisamos de ti.
Peça indispensável
Deste quebra cabeças de nossos seres.
O tempo continua imóvel,
Por enquanto.
Já podes sorrir!
Seus doces anjos
Aqui estão,
Prontos.
O tempo passa,
Maltratando a todos.
Porém já sabes que sem ti
Nada seríamos.
Dignidade de uma vida.
Imensidão do ser!

Obrigada pelo toque de vida que despositastes no fundo de nossa alma, onde só o coração toca. Ao amanhecer do dia, ao fim da vida. Por ser a divinidade, a alegria, a paixão.
Muitos acreditam ser prudente definir você em palavras. Porém nada encontraram além da dimensão gigantesca de divinidade.
Ser mãe é acreditar na vida. Ter sonhos e metas. Ver o futuro além de suas mãos. É, sobretudo, acreditar.
E não seria em poucas lágrimas que por deveras escorreram de sua majestosa face que você iria deixar de acreditar em nós.
Nem por um segundo.
Nem por um momento!

(Escrita por Versos Ditos)

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