Aposto com o Destino que nada mais me surpreenderá. E que nem sempre hei de entender as atitudes mesquinhas de pessoas tão sem vida. A banalização das relações humanas, quando o ato de desprezar e apagar é muito mais fácil de administrar do que o querer bem. Brigo com o Destino enquanto ele pede calma. Não entendo... Talvez todas as vezes em que as agressões feriram a alma e me puseram em meu lugar, em meio à multidão, foram apenas para que eu aprendesse a dançar na chuva. Com os pés descalços sobre os espinhos que deixastes ao passar por aqui. Assim, observo nossos passos: as tuas pegadas à minha frente de lama que te consome cada dia mais e te afunda, seguida das minhas pegadas de sangue, que me ensinaram a caminhar nas adversidades e me fizeram forte. E assim, percebo que prefiro que tenhas sido tu quem jogastes os espinhos, porque antes ser forte, do que viver caminhando em uma areia movediça sem fim...
(Escrita por Versos Ditos)
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