Olho para ti
E tento desvendar toda a tristeza que habitou a tua alma.
Tento encontrar o motivo de toda a bondade que te consome,
Agora.
E assim,
No meio de procuras sem fim,
Pergunto-me,
Inquieta,
Os motivos pelos quais não desististes da vida.
Tua infância difícil,
De lar em lar,
Sentado na beira da janela
Esperando por aquele que nunca viria.
Uma cena de filme
Ou a realidade que tanto te afligiu.
Com marcas
Cicatrizes que jamais sumirão de tua alma
Vejo a mesma criança assustada de outrora.
Que continua sentada
Em frente à janela
Esperando por aquele que jamais retornará...
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