Quisera eu, um dia, apagar todo o mal que causas no caminho.
Na tua caminhada, quando já não sabes mais para onde ir. Sozinha, perdida, nos
braços de alguém qualquer que não te aceita. Não aceita aquilo que és e
carregas no ventre. Tua carência e tua ganância, fazem-te fugir sem olhar para
trás. Trazes pedras em teus bolsos e já não suportas mais o peso de tua própria
existência. Brincas de contar mentiras. Brincas de esconde-esconde com a
realidade que ainda te fere. Adormeces... O dia raia lá fora, mas consumida
pela droga da amargura, enclausura-te nos mesmo padrões doentios de teu pai. E
assim, sem pensar no dia de amanhã, teu vício te consome e abandonas aqueles
que mais te queriam bem. Apagas, quase sem querer, o brilho nos olhos daqueles
que tanto te amavam. Te idolatravam. Entretanto, consumida pelo egoísmo de tuas
razões, já não percebes. És louca demais para achar mal algum em tua conduta. Ou
apenas esteja consumida pela droga. Esta que marca a tua existência...
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