Eu chorei
muito tempo... eu te confesso.
Aos teus
braços nunca mais regressarei.
Brincastes
de homem forte com as cadelas,
Deixando-me
abandonada, fostes com elas.
Ingênuo e
tolo estavas sendo violentado,
Com palavras
que te fizeram um coitado.
Eras tão bom,
tão protetor e tão seguro.
Hoje de ti,
sinceramente, nada me orgulho.
Tua alma é
pobre, é fétida e mesquinha.
Destas que
se vê toda hora a cada esquina.
Mendigas
como andarilho por um carinho,
Pois todas
elas estão felizes e... tu sozinho.
Eu te perdoo
toda a tua falta de compaixão,
Perdoo até
mesmo a tua nefasta ingratidão.
Mas tua
face, teu cheiro, tua voz e teu corpo,
Estes, eu
junto tudo e eles se vão num sopro.
Sempre fui
boa e leal... nunca tive maldade.
E agora da nossa vida... nem mesmo saudade.
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