quarta-feira, 15 de julho de 2015

Aos Homens




Se tu tens uma mulher e queres tê-la para sempre,
Nunca se esqueça de rega-la com pequenos gestos.
Todas as mulheres são iguais, todas são flores.
Elas podem ser diferentes no seu exterior, e só.
Por dentro, elas querem ser amadas e paparicadas.
Se não for assim, elas murcham de um dia para outro.
E quando olhares para a tua amada, não a reconhecerás.
Quando ela voltar do salão elogie, diga como está bonita,
Mesmo que não tenhas notado os 2 dedinhos de cabelo cortado.
Se passares pela rua e vires uma flor, roube-a e lhe dê.
Diga-lhe o quanto está perfumada, mesmo que seja só sabonete.
Dê-lhe abraços apertados sem nenhuma causa aparente.
Roube-lhe um beijo mesmo que ela esteja na cozinha.
Elogie sua aparência, apesar daqueles quilinhos a mais.
O amor é interior, esses quilinhos não farão qualquer diferença.
Se fores criticá-la, faça-o com cuidado e de forma branda.
Escolha as palavras, atenue o tom de voz, não sejas ríspido.
E se ela chorar, seque suas lágrimas e diga que tudo está bem.
Mulher chora e se não for à tua frente, será escondidinho.
Mas na verdade, ela só quer o teu colo e teu consolo.
É da índole da mulher a sensibilidade mesmo quando guerreira.
Faça-a se sentir única, a coisa mais importante da tua vida.
Defenda-a de tudo e de todos, mesmo que sozinhos a repreenda.
Faça-a se sentir protegida ao seu lado, dê-lhe segurança.
Se assim o fizeres, terás uma rainha ao seu lado por toda a vida.
Alguém que segurará tua mão em todos os momentos da tua vida.
Que não notará tua crescente barriguinha, nem as pernas enfraquecidas.
E se, por acaso já mais velho, tuas mãos tremerem, ela o alimentará.
Rezará todos os dias por ti e fará centenas de novenas em teu nome.
Isso tudo tão somente, porque regaste aquela florzinha
E assim a fizeste uma árvore frondosa que te dará sombra enquanto viveres.
Sabes como sei disso tudo? 
Porque não fui regada e murchei.
Quando na verdade, só pedia o carinho que não tive e que me foi negado.
Assim sendo, entre lágrimas, vi meu príncipe voltar a ser sapo.
E a Bela Adormecida dormir por mais cem anos, 
Na solidão do descaso...

Escrita por Carmen Mattos


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