Não esperes que eu compreenda tudo, tão de repente.
Não esperes que eu aceite tudo, tão de repente.
Há muitos caminhos andados e muitas histórias de vida para absorver.
Não esperes que tua honestidade hostil não deixe marcas enquanto te escuto falar daquilo que tampouco me agrada.
Não esperes uma palavra amiga e nem tempestades, enquanto tudo o que preciso é tempo para respirar e deixar a mente pedir calma.
Não esperes que quando eu leio tudo o que leio, vejo tudo o que vejo e escuto de ti, não tenha dúvidas de onde deveria estar.
Neste momento, enquanto a mente trabalha absorvendo teu passado, não esperes carinho e compreensão, raiva ou rancor.
Simplesmente não espere nada além de tempo.
Teu passado intenso demais me assusta e assombra na medida em que tudo o que leio compactua com tuas palavras.
Só te peço isso...
Não esperes...
Porque de tanto esperar, vi-me dentre palavras desagradáveis, que só o tempo poderá curar.
Por isto, meu amigo, o que só posso te pedir depois que as cartas foram jogadas à mesa é que não esperes.
Porque quando te ofereci ajuda sincera, fui de peito aberto, e a negativa de tuas palavras refletiram que teu passado anda de mãos dadas com o futuro e com o presente.
Eu já aprendi a não esperar nada, além de palavras que podem me machucar.
Simplesmente não esperes, porque eu já deixei de esperar...
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