Eu tenho pena.
Pena de ti que não és coisa alguma, além da vida que te cerca que inclusive não é tua.
Pena dos teus sorrisos melancólicos e de todas as vezes te fizestes de contente para esconder a dor que carregavas no peito.
Eu tenho pena.
Pena de ti que com inveja do mundo tentou roubá-lo só para ti, momento em que te vistes no meio de um buraco cavado com tuas próprias mãos.
Eu tenho pena.
Que de flor só te resta o nome, dentre atitudes tão frias e mesquinhas.
Eu tenho pena.
Que das mentiras deslavadas que contastes tentando jogar a culpa em mim pelos teus atos, não acreditavas que a verdade já havia sido espalhada antes mesmo de eu te cobrar satisfações.
Não saberia prever o futuro, portanto a verdade restou jogada aos 4 ventos antes mesmo de tuas mentiras.
Eu tenho pena.
De teres perdido a única família que te acolheu, de forma tão súbita, tropeçando nos teus próprios erros.
E por mais que tentes me derrubar e inventar mentiras, continuo no topo com meu olhar de pena.
Pois tudo o que sinto agora é pena de ti.
Por tudo aquilo que não és e tudo aquilo que jamais serás...
Perfeito.
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