A vida dela tinha um ritmo inesperado. Todas as vezes em que ela pensava que fosse desmoronar, pensamentos bons lhe surgiam na cabeça com a leveza da brisa em uma manhã de domingo.
Era inconstante e isso fazia dela uma guerreira dentro de si mesma.
Queria o mundo e o merecia.
Com alma doce e encantadora, fazia de seu universo um colorido na mistura do arco íris.
Tudo era uma questão de tempo, sabia sempre que seu peito doía e as pessoas viravam as costas.
Esse era o momento mais difícil.
Mas calmamente, escrevia no verso do papel toda a insatisfação que sentia e ali deixava morrer as dores que lhe oprimiam.
Era encantadora no modo de agir e de lidar com as adversidades.
O melhor de si sempre foi dado e caminhava com a consciência tranqüila na certeza de dias melhores.
Fazia disso um sonho continuo e se entusiasmava sempre que alguém lhe roubava um sorriso.
E de sorriso em sorriso, aprendeu a caminhar sozinha.
Com toda a certeza do mundo de que em algum dia, em algum momento da vida, todas as promessas feitas não se desmanchariam na folha do papel, junto com as aflições que lhe roubavam o fôlego, por um minuto.
Sessenta segundos de melancolia e toda uma vida de sorrisos soltos, na certeza que tudo um dia iria mudar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário