Na inexatidão de dias difíceis
Quando me ajoelho no chão frio
E tudo o que escuto são as batidas do meu coração.
Ah, se meu coração soubesse das armadilhas
De tudo aquilo que ousei enxergar,
Um dia...
Paro e percebo tudo que já não sou
E todos os pedaços que deixei para trás
Quando os anos ainda eram doces
Suaves da cor do seu olhar.
Questiono-me mil vezes
E sem encontrar respostas vazias
Para perguntas tao fúteis de minha existência
Deixei-me morrer um pouquinho mais...
E consumida pela dor do cansaço,
Pelo suor da batalha vazia,
Aquela que nem ao menos era minha,
Levantei-me das trevas e sorri
Pressentindo mais dias difíceis
Mais dias misturados entre o tedio e a dor.
Novos dias em que seguirei ao seu lado.
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